Resumo:  O presente artigo surge com base em nossas reflexões como pesquisadores, em específico, no campo multidisciplinar da Linguística Aplicada (LA), corrente de estudos da linguagem que se apresenta como não-linear, híbrida, mestiça, movediça e, em grande parte, contra-hegemônica. Para tanto, filiamo-nos às discussões que tratam de abordagens problematizadoras acerca da produção de conhecimentos acadêmico-científicos, em especial, nas humanidades, tendo como ponto central a heranç a advinda do Positivismo e suas respectivas ramificações a fim de empreender proposições sobre pesquisa, identidade e pós-modernidade (BHABHA, 2013; HALL, 2015). Este trabalho é de natureza qualitativa, de cunho bibliográfico, atrelado às incursões que realizamos sobre os processos investigativos como sujeitos dialógicos, que refletem e refratam, responsivamente, sobre as suas atuações sociais (BAKHTIN, 2011). No último tópico de discussão do artigo em tela, lançamos mão de um Diagrama que apresenta um olhar rizomático e contra-hegemônico a respeito da feitura da pesquisa, principalmente, no campo agregador das humanidades. A elaboração de tal Diagrama pode possibilitar aos nossos interlocutores – auditório social – reflexões que visem a uma mudança paradigmática no âmbito da realização das pesquisas, numa esfera que, considerando todos os princípios éticos vigentes, por vezes, se sente compelido pela força positivista imperante.
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